Com a moda de livros virarem filmes, a gente chega a perder a conta de tantos livros que já foram adaptados. E um deles é que vamos resenhar hoje. Para quem tava atento aos filmes que foram lançados entre 2014 e 2015, provavelmente deve ter visto ‘Se Eu Ficar’ com a nova queridinha dos Estados Unidos: Chloe Moretz. Pois é, essa adaptação pode não ter sido o maior sucesso do ano, mas o livro merece e muito um destaque.
Sinopse: Aos 17 anos, a musicista Mia é uma adolescente como tantas outras. Tem pais amorosos, uma melhor amiga e um namorado apaixonado. Sua vida, no entanto, não é livre de escolhas dolorosas, como decidir se permanece fiel ao seu primeiro amor – a música –, mesmo que isto signifique perder seu namorado e deixar todos os que ama para trás. Em uma manhã de fevereiro, Mia sai para um passeio com a família e, em um instante, tudo muda. A última coisa que lembra é estar no carro com seus pais e seu irmão mais novo, Teddy, em uma estrada repleta de neve. De repente, está em pé fora do seu corpo, ao lado dos cadáveres de seu pai e sua mãe, observando ela e o irmão serem atendidos pelos paramédicos.
Enquanto tenta entender se está morta ou não, Mia é levada para um hospital, onde, com seu corpo em estado de coma, reflete sobre seu passado e tenta decidir se vale a pena lutar pela vida. Por meio dos flashbacks e dos pensamentos de Mia, o texto explora a vida da adolescente, sua paixão pela música clássica e sua forte relação com a família, com o namorado, Adam, e com a melhor amiga, Kim.
Aqui temos uma daquelas histórias que você pode não dar nada pela sinopse, mas então você decide ler e ploft, chora que nem condenado. Mia é totalmente diferente da família. Enquanto todos são roqueiros e amantes da barulheira, ela gosta de música clássica e adora o seu violoncelo. Vive numa família feliz, tem um namorado que super se encaixa nessa família, mas logo no começo do livro nos deparamos com uma tragédia que vai mudar tudo. Ela e sua família sofrem um acidente e tudo que acontece a partir daí é de cortar o coração. Desde o momento em que ela descobre que está fora do corpo e que sua família está morta até o momento em que seus avós, amigos e o seu namorado vão vê-la no hospital. É tudo tão intenso.
“As vezes você faz escolhas na vida e as vezes as escolhas fazem você.”
Eu chorava a cada dificuldade em que a Mia passava e as lembranças que ela tinha da vida dela. Ela era uma adolescente como outra qualquer, tinha uma vida boa, uma família que a amava e um namorado que mesmo bem diferente, gostava dela. Ela tentava se encaixar e vai contando pra gente, enquanto está entre a vida e a morte como foi sua vida e se pergunta diversas vezes se vale a pena continuar viva, principalmente porque agora tudo será diferente, sua vida mudou, as pessoas que ela tinha como base pra tudo acabaram morrendo. É triste, é doloroso e é lindo.
Os momentos com Adam (namorado) e a Kim (melhor amiga) é são de cortar o coração!
“Se você ficar, eu faço o que você quiser. Eu largo a banda, vou com você para Nova Iorque. Mas se você precisar que eu vá embora, eu faço isso também. Eu estava conversando com Liz e ela disse que talvez voltar para sua antiga vida seja doloroso demais, que talvez seja mais fácil você nos apagar. E isso seria uma droga, mas eu faço. Eu posso perder você assim se eu não te perder hoje. Eu te deixo ir. Se você ficar.“
Certeza que vocês vão se emocionar! Gayle Forman arrasou nesse livro e o filme não foi tão bom assim, mas já merece um lugarzinho cativo dos filmes que merecem uma continuação.
Para quem não sabe muito sobre o livro/filme, aqui vai o trailer (que já dá vontade de chorar) da adaptação: