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Garoto vende bala dentro de ônibus para comprar um videogame


Ah, minha gente! Eu dou valor nessas coisas. Eu já devo ter comentado aqui, quando eu casei, eu cursava o terceiro colegial. Tinha só 16 e não trabalhava enquanto eu morava com meus pais. Mas eu sempre quis trabalhar, e foi o que eu fiz. Como eu queria terminar pelo menos o 2 grau, eu tive a ideia de começar a vender verdura na rua. Meu sogro trabalhava em uma horta e o pessoal ia comprar a verdura lá. Daí eu arrumei um carrinho e comecei a vender de porta em porta. Esse foi meu primeiro emprego. E foi a porta de entrada para os meus outros trabalhos. Eu adquiri experiência com vendas e com o público. Depois disso eu trabalhei na roça,  catando laranja, e depois é que eu consegui emprego no comércio.
Quando a gente quer uma coisa, a gente tem que lutar para conseguir. E fazer isso com o suor do próprio rosto, com certeza é mais dignificante. Eu torço para que esse jovem consiga comprar, não só o videogame, mas que ele tenha força de vontade para conseguir tudo o que ele quiser na vida. O trabalho dignifica o homem.

Ana Paula: Tenho 31 anos, sou casada com Fábio desde 2002, sou mãe do Benjamim que é um presente enviado dos céus, o balsamo que cura minhas feridas. Amo ler, assistir filmes e seriados, enfim isso é tudo!