Categoria: Imagens

Antigamente até pode ser que isso acontecia. Eu mesma já fui trocentas vezes comprar as coisas para minha mãe. Ia buscar no mercadinho do Toninho e não tinha o que a mãe queria, daí voltava em casa para avisar, a mãe fazia eu ir no bar do Seu Zé, não tinha no Seu Zé, a mãe fazia eu ir no Ney. Não tinha no Ney a gente ia no Seu Arlindo. Não tinha no Seu Arlindo a gente ia no bar do Otávio. Não tinha no Otávio aí a gente ia para casa e apanhava por ter demorado. Era osso, viu!

A gurizada de agora nem sabe fazer isso.

Sinceramente eu nem preciso de tudo isso de chocolate. Eu preciso só de uma casa limpinha, comida e silêncio.

Faz tempo que eu não tenho bichinhos de estimação, mas se engana quem pensa que eu não tive uns anjinhos desses. Tive uma gata cinzinha que tinha uma pintinha preta na língua, o meu pai colocou o nome dela de rosinha (apesar dela ser cinza). Essa gata vivia matando as rolinhas nos terrenos dos vizinhos e trazia a sujeira para dentro de casa. A minha “véia” quase infartava quando ela tinha acabado de limpar e a rosinha aparecia com algum bicho morto. Eu até gostava da rosinha, mas a amizade foi acabando quando ela começou a levar uns calangos verdes para dentro de casa. Ela não gostava da comida de casa, gostava da nossa casa só para dormir, a comida dela, ela gostava de caçar. A bichinha era uma gracinha. Um dia saiu para caçar e nunca mais voltou. #RIProsinha

É a palavra dele contra a foto dela. Complicou, hein jovem!