Tem gente que não está preparada para a internet.
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Por mais pessoas como a professora Ludmila. O mundo seria um lugar melhor se nós amassemos mais, se nos despuséssemos mais, se nos doássemos mais. Uma atitude simples, mas que faz toda diferença na vida de quem não tem.
Ah, minha gente! Que atitude linda! Eu já contei aqui na série feels do dia sobre a minha infância. Uma infância pobre, quase miserável. Eu também não sabia o que era hambúrguer, nem pizza, milk-shake e tantas outras coisas. A nossa vida era simples, casa simples, comida simples, tudo era muito simples e básico. Conheci essas coisas depois de adulta. Eu tenho três irmãos, e eu me emocionei com o comentário do garoto Henrique. Quando a gente comia alguma coisa diferente em algum lugar, a gente queria levar pra casa para dividirmos entre nós e com minha mãe que nunca saía de casa. Eu sou grata por tudo, até por esses perrengues que eu passei. Aquilo fez parte de mim. Quem eu sou se deve a tudo que eu passei. Hoje eu dou valor em tudo o que eu tenho, não desperdiço nada, muito menos comida. São pequenas coisas, mas no meu prato nada é desperdiçado, aqui em casa ninguém desperdiça nada, o meu esposo teve uma vida difícil que nem a minha. Nós temos uma relação especial com a comida. Passamos muita vontade na infância.
Meu desejo é que essas crianças estudem, sabedoria é uma coisa que ninguém pode tirar da gente. E que a vida delas mudem. Que o Henrique e o irmão dele tenha uma realidade diferente da que eles vivem hoje. Que eles provem das melhores coisas da vida.
O brasileiro precisa de uma chance com o Bill Gates, que gosta de trabalhar com gente preguiçosa. Ele diz que a pessoa preguiçosa sempre dá um jeito de fazer as coisas mais rápidas.